
Os processos e projetos são ações que constroem a rotina e o funcionamento da organização. Eles dão sustentação ao trabalho e o propósito da equipe, independentemente do ramo ou do porte da empresa.
Você sabe a diferença entre gestão de projetos e processos, seus conceitos e qual a relação entre eles? Neste artigo, vamos te explicar o conceito de cada um, apontando características individuais e dando dicas de gerenciamento.
Gestão de Projetos x Gestão de Processos
Os dois conceitos apresentam algumas diferenças, mesmo que sejam diretamente ligados e, também, confundidos.
Sendo assim, os projetos e os processos (também chamados de operações) diferem, principalmente, no fato de que os projetos são temporários e exclusivos, enquanto os processos são contínuos e repetitivos.
Assim sendo, o conceito de gestão de processos envolve uma sequência de atividades rotineiras que, juntas, compõem a maneira pela qual a empresa funciona. São ações repetitivas e padronizadas que acarretam sempre em um mesmo resultado, com o objetivo de produzir um produto ou um serviço para um cliente ou mercado específico, que será reproduzido sistematicamente.
O gerenciamento de processos no ambiente operacional é o conjunto de ferramentas que as empresas usam para atingir os níveis de otimização e desempenho de que necessitam, o gerenciamento moderno de processos de negócios é extremamente focado em governança (tomada de decisão), risco e conformidade e agilidade organizacional.
São características de um processo:
- Ser um trabalho contínuo e rotineiro;
- Gerar resultados constantes e padronizados;
- Ser permanente e replicável;
- Corresponder à forma pela qual a organização trabalha;
- Agregar valor às entregas para clientes.
Já um projeto se dá por um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.
Ou seja, um projeto é construído com o intuito de melhorar um processo ou criar resultados únicos, ao contrário dos processos.
São características de um projeto:
- Ser temporário e único;
- Possuir início, meio e fim;
- Romper com o “status quo” dos processos;
- Gerar um resultado único, como um produto ou uma melhoria em processos;
- Ter sua elaboração progressiva;
- Estar conectado a um ou mais processos da organização;
- Possuir um escopo e recursos definidos.
Em suma, como pode-se perceber, tradicionalmente na gestão por processos, o papel do planejamento é de apenas 10% dos esforços empresariais, ficando as outras funções (principalmente a execução), com 90% dos esforços.
Quando passamos para a nova realidade, da gestão de projetos, a lógica é inversa.
Agora a ideia é que os esforços de planejamento passem a representar 90%, procurando prever os resultados o máximo o possível antes de investir, e deixando os esforços de execução com apenas 10%.